Você não precisa se fundir à sua marca de negócio para criar um posicionamento autêntico. Veja como traçar esse limite e nutrir uma relação saudável com o seu trabalho!
Nos últimos você vem percebendo a necessidade de deixar mais clara a separação entre marca pessoal e marca de negócios? Vamos falar sobre esse tema nesse post!
Apesar de sempre ressaltar por aqui que a marca de negócios precisa refletir os nossos valores, o que a gente tem dentro, isso não significa que precisamos estar totalmente incorporadas ao negócio. Podemos deixar algo que é só nosso para conversar de outra forma, por outros meios. Afinal, acredito que você tem coisas para expressar que extrapolam a comunicação do seu negócio.
Faz sentido para você? Se sim, continue comigo e veja as minhas dicas para separar marca pessoal de marca do negócio.
Peça ajuda aos seus clientes
Uma das maneiras de ter clareza sobre o que é o seu negócio é conversando com os seus clientes. Pergunte a eles como identificam e imaginam a sua marca. Tente entender quais são os elementos que eles colocam no centro do negócio, quais as palavras que vêm à mente quando pensam na sua empresa.
Isso ajuda você a entender os limites do negócio e, a partir disso, descobrir quais são os assuntos e elementos que o extrapolam. Com o limite mais claro, você entende o que está na empresa e o que deve ser reservado à sua marca pessoal.
Analise o que de “você” constrói cada um dos posicionamentos
Para separar marca pessoal da marca de negócio também é importante ter clareza sobre a mensagem e posicionamento de cada um deles. Afinal, quais são os objetivos que você deseja atingir?
Comece se perguntando sobre os objetivos do posicionamento que você está construindo para a sua marca de negócio. Isso ajuda a deixar clara a sua estratégia de forma a delimitar o que deve ser feito para concretizá-la. Você quer expandir o negócio? Quer fortalecer a comunidade que está criando? Qual o posicionamento ideal para isso?
A partir disso, trace o limite, essa linha tênue entre o seu posicionamento de marca pessoal e marca de negócios, e veja o que ficou mais para o lado da marca pessoal. Se questione: quais das minhas potências e histórias faz mais sentido aprofundar na marca pessoal?
Tendo clareza de onde, como e porquê se comunicar, você consegue ampliar o valor que a sua marca gera para quem acompanha, seja ela a marca pessoal ou de negócio.
Tire o “eu” do centro
Com essa clareza sobre o que é a sua marca e o que faz sentido para o negócio, é hora de tirar o “eu” do centro. Isso significa que, ao invés de colocar quem você é no centro do negócio, comece a dar mais ênfase para o que você faz e o que pode agregar para as pessoas ao redor.
Assim, você começa a construir um distanciamento entre a pessoa física e jurídica. Começa a delimitar esse espaço reservado para cada uma das esferas da sua comunicação.
Todas essas dicas fazem parte de um processo de reposicionamento e de construção de “nós” da Essência. Com o tempo, comecei a perceber a minha vontade de gerar conversas sobre temas que atravessam os muros da comunicação da minha marca. Percebi que a Livia da Essência e a Livia Farnese não precisavam estar fundidas em um só posicionamento e uma só voz. Então, comecei a experimentar formas de construir a minha narrativa de marca pessoal, paralelamente à minha marca de negócio.
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